quinta-feira, 11 de junho de 2015

Prime people


Do mundo o que é real não vive muito
para pictografar abutres.
Ante a imagem dos quatro ventos
a imagem negra crepita, gnóstica;
antes que os olhos flagrem, como vulturinos
a mão da morte assalta
mote, retina e chance
vão-se pelo pó da guerra.
Na terra de baixo a pele escoa
somente, calcificada
como os frios lábios desposados morrem
à plácidas dores suplantados,
resignam.
Nas entrelinhas de uma atitude pessoal
silencia o tempo e comem luz com a cara, paulatinamente
a ser vitória magnífica sobre mar e mangue
esmagando caranguejos, dia após dia.

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