Numa estética
modernista
Ultrapassando
vicissitudes
e consumindo
conquistas.
Para trás
os corpos todos
dos que
ontem foram
para o
mundo e não são mais
animados,
animais.
O passo
da alvorada ao nosso alcance
Um reflexo
do tempo num relance
e já
nada nos mais pertence,
senão um trágico empirismo.
Do universo
teço um céu de rotas,
Crio contigo
um paralelismo.
Num altruísmo
fulgura a
face de Deus!
Pelas batidas
do coração caindo vamos
perdendo
a guerra injusta,
e a
capacidade engajada à palma
escorre pelo
chão dos lares.
Certamente
não choramos – os estelares
-
sumimos, confluentes nos clamores
por não
clamares.
As coibições,
confissões latentes, menina,
as lutas
superiores
Pela memória
das gerações
Esquecer-se-ão
delas.
Mas as
estrelas se apresentam pelo quarto crescente
à todas
as cortes de lembrança ao céu
e o
horizonte se espelha nas mãos.
Somos todos
estelares
só que
alguns mais, outros menos,
por isso
morremos
e vivemos
dores.
Não somos
atores
Não somos
o que temos
Não somos
flores.
Não somos
mais nem menos
Não somos
o que queremos
Não somos
amores.
Somos estrelas
maravilhosas
que de
uma noite frondosa
romperam!
Cadentes,
nas entrelinhas,
umas caíram
sozinhas
outra caírem
esperam.
As estrelas
tortas, do esquecimento,
desses pontos
luminosos a traçarem curvilíneas,
a noite,
de porta em porta
pelo pálio
descendentes, do cosmos e, de repente
aborta.
Enamoradas
se entregam
arremedam
ilusões,
Os estelares
são clarões
para os
que a musa enxergam.
Adornando
a paisagem
cinematograficamente
bastam,
Por fagulhas
de dureza bélica
as estrelas
são trágicas.
Fatídicas,
enigmáticas:
a semelhança
do que é entrega
ao contrariar
a náusea
da mortalha
que se carrega.
Somos todos
estelares, menina,
ofuscados
eternamente
pelo sol
da senda cega
e o
tempo que determina
quem ascende
e quem se inclina
quem deveras
dor não sente.