Todos
acham, nos fios de suas belezas,
O cabelo
negro e fosco:
No olho
dilatado ofusco
A
tristeza de todas as tristezas.
Me parto
inteiro de impurezas,
Castigo
o ato maldito de mastigar
O nutriz
do viver, sustentar
A
gordura ao invés das magrezas.
Enquanto
vou vivendo elástico e afore,
Como um
passageiro sem hora nem data,
Meu
rústico cabelo morre...
E vai
ficando branco e prata...
Falsa
anomalia coliforme,
Gélida
vida que se mata.
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