Sugestão de trilha sonora: https://www.youtube.com/watch?v=k1-TrAvp_xs
A nós, que somos forjados na dor,
A nós, que somos forjados na dor,
acostumados
a sofrer diariamente
em
formas avulsas sutis,
nas
árduas culpas remanescentes.
Ainda
não provamos da angústia!
Portanto
trate-me assim como tu tratas
O pó, que
do vento vem de leve
acariciar
tua alma.
Portanto
não me dirija palavra
que
ponha-me ao chão de novo
ao revés
de um estranho sonho.
Antes de
ter por tudo, lhe dizer quero:
Prefiro ofertar-lhe
o desespero
que furta-me
e o remédio
do estuporador
caminho.
Pelas
cruzes que levamos
E que,
ser acreditamos,
Sustentáculo
da vida!
Assassino
do abstrato,
Construí
as minhas linhas
suplicando
a recessão
da dor
do físico fato.
Justificas-me
ao nada estar atento
pelas vozes
que sussurram dissabor
às suas
quimeras.
E no que
me dá querida morte fria
Que me
apraz somente tê-la em alegria
Sendo-a
como não se pode ser com a vida?
Me sufoco
na cadência desprovida,
para só,
por ti, sorrindo ser saída
pela morte
em minha branda nostalgia.
E renasço
e vou ao ventre e vou não sendo
o pecado
desvairado pelo pranto
pelo
golpe que não vai mais se doendo...
Vejam
todos que vivi aquele tempo
Mas me
agora não há tempo senão quando
O tempo
em que estou morrendo.
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