terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Corredor

No corredor de corpos não passa nada.
Não passa nada no corredor!
Imenso...vazio imenso no corredor
Que não, já não passa nada.

Passa o vento no corredor
E um vulto a só procurando
Quem sabe, outro vulto, no corredor.

As luzes repentinamente se apagam no teto do corredor
Como se isso apagasse a imagem
De quem um dia lá passou,
Pisando seus frios mármores a sós.

A imagem vibra no fundo do corredor,
É só miragem das frações das vidas
Ou são só as danças das sombras...

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