No
corredor de corpos não passa nada.
Não
passa nada no corredor!
Imenso...vazio
imenso no corredor
Que não,
já não passa nada.
Passa o
vento no corredor
E um
vulto a só procurando
Quem sabe,
outro vulto, no corredor.
As luzes
repentinamente se apagam no teto do corredor
Como se
isso apagasse a imagem
De quem
um dia lá passou,
Pisando seus
frios mármores a sós.
A imagem
vibra no fundo do corredor,
É só
miragem das frações das vidas
Ou são
só as danças das sombras...
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