Aos
pontos tortos remimos
rumo à
nossas dores todas
e para
tudo o que vimos,
(daquilo que
somos nós)
voltamos
à terra de nossos avós
voltamos
à guerra.
Amigos
indispostos, supostas sequelas
à dilaceração
do ameno amor
pelas batidas
do coração,
o retrato
da dor em vão
o arrependimento...
Quando voltarmos
sobreviveremos
do pó de
nossas estradas
do nada,
que a mais seremos.
E, se
ainda em vias atreladas
ingrata à
descontínua foz de sermos,
será nada
a beleza floreada.
À morte
das sutilezas
regressaremos
justapostos, senhores,
à mão
coesa!
Da adolescência
o langor e discrepância
pelo tempo
a arrogância
e o
pedantismo das certezas.
Vê-se
que se cresce, enquanto morre
o menino
que em mim dorme,
o gume
que me lesa;
Do amor
que ele leva
pétalas se
escorrem
Com o
vento que tudo some...
Vê-se
que se mata enquanto é homem
no mundo
das mortalhas magníficas
e dos fados
e dos fardos dos covardes,
De um
tango antropofágico
para os
que se comem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário