que grande
maldade que somos.
No
silêncio da madrugada.
No silêncio
da natureza.
No silêncio
não somos nada
que pareça
a parte do silêncio.
Se somos
mais que silêncio
do preceder
de gritos,
de sentir
a mortalha,
não somos
feitos de não feitos
mas feitos
somente quadros queimados, por todos os lados,
por sopro
de vida e poeira:
Pó para
os meus desejos!
A
maldade de ser, pois de ser
maldade porque
queria o
sopro me ter maldade,
Por ter
a parte de toda bem
o atino
para a vida em som,
roubar da
natureza o tom
roubo muito
bem...
Desejo-lhe
ter maldade
e a onda
elevar teu posto
trinta mil
anos após
de desejar
um beijo para havermos
de ser
mais que o mau silêncio, sentimento
Desejemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário