A Augusto dos Anjos, com toda humildade
E nessa
ocasião o horário já se foi.
Mais uma
vez este vem à podridão
A qual
rasga n’água e gasta-me a solidão
De todo
esgoto que espera o que há de vir.
Sorrir?
A que doçura devo sorrir?
Se já se
torna fétida água em lama,
Consola-me,
o verme que desse emana,
Mas eu
quero entrar e, todos, sair...
E que
falha desse poderia surgir?
Se esse
verme a mim, no contemplo, sorrira
Se tal
real relação nunca há de existir?
Com
quais males de lamentos me trairia?
Se acima
a constância da dor hei de ouvir,
Mas com
tu, verme, a natura alegria?
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