Intrínseca
volúpia
Infame!
Que d’outros prodígios derrame
As
cascas de cera, que havia
Dor no
sobrepor do dia
Que
nascemos p’ro confronto.
Os
tempos redentos veem
A veia
do sábio saltando
E vão só
surrupiando
Aos que
me leem.
Do Carma
à fronde hermética
Dos
frios calares possantes
Banhei-me,
com a dialética
Do
mouro, do algoz, do errante,
Pois tão
praguejo essa vã cisma
Do raio
que explode o prisma
Do
habilidoso estudante.
Diácono,
não sede fraco
Qual
trato o peito pedante,
Que vejo
maligna à fronte
Os
troques dos floreados
Largando
os acuados
Na
senda, a fenda assombrada
Meados
antepassados.
Forrada a
fama desfigura
Da lama
ao estopim, agora
Namora
as trombetas do féu
Palato,
motriz deste céu
Quebrado,
reconfigura.
A ti teu
flanco à rés doçura!
Rasguei
infernos e seus umbrais
De
largas percas, acres astrais...
O cancro
espanco da tua sutura!
Mas
transeunte me entendo mais
Moribundo
que gostaria
É que o
músculo atroz desfia
Arrecadando
o que lá contenho,
O sangue
rubro que em engenho engendro
E a
dialética do alaúde,
Vão-se
eles todos com minha saúde
Deixam-me
morto, mais mortos sendo.
E vou morrendo e me vou morrendo
A dor
doendo e a dor doendo
Na
armada espada estacada e soa
Meu
suspiro amargurado,
Que,
deveras assassinado,
Prolixo,
o ente do peito perdoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário