Tão mais
belo é o helianto
Em
cabalístico haurir
Que, em
seu hausto, tem turgir
Profundo:
o apolíneo encanto!
Nasce
matando meu pranto
E a
tebaida insuportante
Levando
as gotas adiante
No vapor
do solar manto.
É
dislaste algum desprezo
Pequenino
a ti, ó flor
Recipiente
da cor
Do
brunir astral ensejo.
Ao estar
em tua presença
Infinitamente
bela,
Qual
xantofila aquarela,
Já não
sinto displicência...
Dos
plácidos campos tenho
Os
aromas pelo olhar,
Vísporas
não podem dar
Magnífico
engenho!
Me
perdoe o solecismo,
Dama que
meu peito unge,
É tua Dora
alma que punge
Ermo som
de meu sofismo.
Pois não
encontro palavra
Para
expor que adoraria
Soçobrar-me
em tua Luzia
Como a
hasta o peito crava.
Tu, que
é vera opiparia,
Pétala
em pluma dispersa,
A deusa
Artemis reversa,
A
centelha da alquimia!
Aviltar-se
se poderia
Ao
dispor prostrada plebe
Cujo rés
falar coíbe
Grande
brio que em ti se ergue?
Pois
rosas nunca terão
Singeleza
semelhante
Da musa
que estou adiante,
E seus
lábios favos são.
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