Minha
pele é mais que branca
E menos
que preta e mais
Igual aos meus ancestrais
Dessa
terra os senhores!
Sou do
índio da verde mata
E do
sangue cigano do Egito,
Do
espanhol, da guerra o grito,
Da
poesia portuguesa:
Métrica
épica exata!
Eu não
tenho nada de medos
E também
nada de neve,
Mas o
mar maré me serve
Para
usurpar minhas entranhas
E fazer
um dia lindo!
Minha
natureza não é ganhar,
Eu só
faço é poetar
Com
palavras desiguais;
Eu só
sei contar estrelas
Eu só
sei contar segredos
E as
histórias de meus pais.
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