Socorram
meus lamentos,
um irmão
caiu no córrego
de seu
próprio Ego
Colhendo
sustentos.
Seus destroços
carrego
Por entre
os unguentos
E os
quatro ventos,
Ainda que
sôfrego.
Serenos
corpos são lentos
Eu temo
meu sossego
Enquanto
que ermo não nego
válidos movimentos.
São
Paulo faz morcego
e cortes
purulentos,
lares
bolorentos
quimeras
que descarrego.
Se aqui
há saneamentos
Com tratos
e a pulso prego,
Àquilo a
que não nego:
Água dos
sangrentos!
Somos todo
desapego,
E tantos
intentos
de
estarmos bentos,
eu
continuo cego...
Sabemos
da morte aos centos
Sabemos se
me alego
genocida
ou se pelego
dos
policiamentos.
Sorrimos
se há arrego
dos salários,
dos aumentos,
das baixas
dos mantimentos
de mim,
que lá não chego.
Sinistros
momentos
num prisco
bárbaro grego,
me
encontre que lhe pego
à
falange dos violentos.
Sequiosa
City, a entrego
Um filho
aos ressequimentos
de alma
e quaisquer alentos
e segrego.
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