Hoje
passei a mão nos olhos
E tentei
arrancar uma gota
De água
de lágrima morta
Dos
choros dos tempos velhos. Falhei.
Como
mais uns, os piolhos,
Bactérias,
platelmintos em minha artéria entram,
Na
vagarosidade, meu sangue esquentam,
E os
vermes nos meus espelhos.
Para
decompor a ira da destilação
Prefiro
que queime o ridículo fundo
E todas
as células do coração.
Esse,
que me compreende como moribundo
Nas veras
batidas da poluição
Dos
putrefatos d’onde sou oriundo.
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