Ao
tentador do mortuário
Vilipêndio
o restará,
Ao homem
a colimar
Adentrar
o columbário!
O zéfiro
refrigério
Dos
corpos da frigidez
Lembrar-te-ão
de vez
Os ossos
do cemitério...
Do
cheiro negro noturno
Da carne
a abastardar
Aos
poucos, vai estourar
Do
morto, fétido vurmo...
Destroços,
cinzas parciais
Tornar-se-ão
pó ungueal;
Virão,
na sombra do umbral,
Os
vermes coloniais!
Ó,
pútreo olhar vulturíneo!
De raia
à raia a fitar,
Dir-se-ia,
a me devorar,
E ao meu
coração ígneo!
Prefiro
a ausência do lar
Corvil,
do bode Belial:
A soída
seiva do mal,
Vil
lacre do sepultar!
Não
entre no columbário!!!
A foice
lhe fita faminta
Co’a
tinta do tempo que pinta
Com
sangue teu obituário.
Mortífera
terra corroída
Onde o
lírio nasce ao contrário...
Não
queira ir ao columbário,
O antro
do mundo sem vida.
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