Passado
o tempo
Vi o
cimento
Da alma
do povo
Secar,
contornando
O
incremento
De tudo
o que é novo.
Eu vi o
corvo.
Ele me
sente e eu sinto
O âmago
da morte
O amargo
do horror
No âmago
eu sinto!
O
silêncio que o corvo presume
Em todas
as formas que assume
Ganha
sustento habitual
Para
habitar o cume da alma
Para
arrancar da alma o cume.
Rotunda
infinda e profunda
Esse eco
do nada a levar-me o cimento...
Quanto
mais caio para todo centro
Da
gravidade, o medo de não ter coragem
Me lembra
do esquecimento:
O deus é
a paz e o agito
No
silêncio que precede o grito
Com a
opção do pensamento.
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