Preciso
de coisas belas
Porque vivo,
e tanto me sorvo,
Como num
pacto doloroso
em que
não há remorso, e o gozo
provém
de a tudo provar.
É
necessário desejar todos os dias à Lua
Um galáctico
espelho
Reflexor
da alma.
Correr
no mato ao cântico altivo
na busca
do ser lascivo
de
incognoscível gênero.
Despertar
a loucura no ato
Despudoradamente
ao crivo
Dos inocentes
pasmos,
Religando
a Lua à fonte
Copiando
o sábio.
O amor é
um olho na noite
homólogo
e sinestésico
cético,
a caçar o Sol.
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